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Chico Preto aciona TCE-AM e cobra provas da fala de Omar Aziz que diz ter deixado R$ 2 bilhões para construção da Cidade Universitária

O ex-vereador de Manaus e ex-deputado estadual Chico Preto protocolou um pedido formal no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) solicitando informações detalhadas sobre as declarações do senador e pré-candidato ao governo do Amazonas, Omar Aziz (PSD), a respeito de um suposto saldo de R$ 2 bilhões que teria sido deixado em caixa, ainda durante seu governo, para a construção da Cidade Universitária, em Iranduba. A obra, iniciada em 2014, encontra-se abandonada desde 2017, com estruturas inacabadas e sem previsão de retomada. Além disso foram gastos milhões no projeto que se transformou em um símbolo da má gestão pública.

“Considerando o interesse público e o dever de transparência na aplicação dos recursos do Estado, requeiro que este Tribunal de Contas informe se há registros contábeis, processos de prestação de contas, relatórios de gestão fiscal ou quaisquer documentos oficiais que comprovem a existência de saldo financeiro, empenhos ou restos a pagar vinculados ao referido projeto, conforme a declaração mencionada”, destaca o documento.

Veja documento protocolado no TCE-AM  OFICIO-SOBRE-RECURSOS-DA-CIDADE-UNIVERSITARIA

Em entrevista recente, Aziz afirmou que, ao deixar o comando do Estado, havia garantido recursos suficientes para viabilizar o projeto. A fala motivou a ação de Chico Preto, que afirmou estar agindo em nome do interesse público.
“Como cidadão e como homem público, eu acho que esse tipo de afirmação precisa ser conferida. A Cidade Universitária é uma obra grande, importante, e está parada há anos. Então é justo que o povo saiba: o dinheiro realmente existiu? Foi usado pra quê? Ou nunca chegou a existir?”, declarou o ex-deputado em entrevista ao Portal de notícias AM POST.

 

Chico Preto ressaltou que não se trata de perseguição política, mas de defesa da transparência na gestão dos recursos públicos. Segundo ele, a população tem direito de conhecer o destino de um montante tão expressivo, sobretudo em um Estado que enfrenta dificuldades históricas na infraestrutura educacional.

“Não é birra política, é compromisso com a verdade. O que está em jogo é o dinheiro do contribuinte, é o futuro da educação no nosso Estado, e é o respeito com quem paga imposto.”, afirmou.

Durante o período em que as obras começaram, em 2014, Chico Preto exercia mandato na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e já havia cobrado esclarecimentos sobre os investimentos na Cidade Universitária. O projeto, idealizado para ser um dos maiores polos educacionais da região Norte, previa a construção de campus, alojamentos, centros de pesquisa e espaços de convivência, mas acabou se tornando um símbolo do desperdício de recursos e da falta de continuidade administrativa no Amazonas.

Fonte: AM POST.

 

 

 

 

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