Pouco tempo após María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, receber o Prêmio Nobel da Paz, representantes do governo chavista reagiram com críticas e ironias à honraria. Entre os discursos, enfatizou-se que a premiação seria um gesto político mais do que um reconhecimento real.
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O embaixador venezuelano nas Nações Unidas, Samuel Moncada, manifestou-se publicamente, dizendo que esperava ver María Corina agraciada com o Nobel de Física, devido às suas supostas “credenciais” para ambas as categorias — uma declaração carregada de sarcasmo. Já Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional e figura próxima a Nicolás Maduro, evitou mencionar o nome da oposicionista, mas disse que “somos militantes do partido da paz”, numa alusão ao uso simbólico das instituições do Estado em defesa de sua narrativa política.
A discussão ocorre num momento em que a Venezuela enfrenta tensões internas e acusações internacionais sobre repressão aos opositores. Ao menos parte do regime reage às premiações internacionais com cautela e retórica voltada à manutenção do controle político.
