O delegado do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Marcelo Martins, que investiga a morte do menino Benício Xavier de Freitas, de seis anos, disse hoje (28-nov) à imprensa que a vítima teve overdose de adrenalina, enquanto a médica responsável pelo atendimento “agiu com indiferença com a vida da vítima”.
O responsável pelo24º DIP solicitou hoje a prisão da médica, mas a Justiça do Amazonas decidiu que a profissional responderá às investigações em liberdade.
A decisão foi tomada por meio da concessão de um habeas corpus preventivo.
O delegado esclareceu que o caso é investigado como homicídio doloso qualificado pela crueldade.

Versão das acusadas
“Reunimos vários documentos do hospital Santa Julia esclarecemos boa parte dos crimes que ocorreram. Hoje, queremos ouvir o lado das pessoas que são acusadas de cometerem esses crimes”, disse o delegado.
“Vamos escutar o outro lado da versão e entender o que eles pensam a médica e enfermeira que atenderam o menino. No meu entendimento até agora, é o crime de homicídio doloso qualificado pela crueldade”, acrescentou.

O que diz o hospital
O Hospital Santa Júlia confirmou o afastamento da médica e da técnica de enfermagem. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CREMAM) informou que abriu procedimento para apurar as circunstâncias da morte de Benício Xavier de Freitas.
O portal Zero Hora Brasil entrou em contanto com a defesa das acusadas, mas até o momento não tivemos resposta.
Assim que tivermos o retorno, a reportagem será atualizada.










